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Zed Nelson leva o título de fotógrafo do ano no Sony World Photography Awards 2025

A Sony e a World Photography Organisation anunciaram os vencedores da edição 2025 do Sony World Photography Awards, uma das maiores e mais prestigiadas premiações do mundo da fotografia. Com quase meio milhão de inscrições de 56 países, o evento deste ano trouxe à tona olhares potentes e diversos sobre o mundo que habitamos — e o que estamos fazendo com ele.

Zed Nelson, o grande destaque do ano

O fotógrafo britânico Zed Nelson foi coroado Fotógrafo do Ano com sua série The Anthropocene Illusion, que percorre quatro continentes para questionar a desconexão crescente entre humanidade e natureza. A série é um retrato impactante da maneira como artificializamos a ideia de “selvagem”, revelando o quanto nossa noção de natureza já está contaminada por intervenções humanas — mesmo quando achamos que não.

Outros vencedores marcantes

No Open category, que celebra imagens únicas de não-profissionais, o francês Olivier Unia venceu com Tbourida La Chute, uma cena vibrante que eterniza o momento de impacto numa performance equestre tradicional do Marrocos, onde cavaleiros sincronizados encenam combates históricos.

As categorias foram amplas e deram espaço para talentos em retrato, esportes, natureza, vida selvagem, paisagens, fotografia de rua, still life e outras frentes — cada uma revelando camadas únicas de expressão, contexto e sensibilidade.

Da juventude aos veteranos

Criado em 2007, o programa foi pensado para valorizar fotógrafos de todos os níveis — de estudantes a veteranos da lente — e vem se consolidando como uma vitrine global para quem pensa imagem de forma profunda, crítica e inovadora.

As fotos vencedoras estão em exposição na Somerset House, em Londres, até 5 de maio, e também podem ser conferidas no livro oficial da premiação, já disponível para compra.

Se quiser ver mais imagens ou se inscrever na próxima edição, vale visitar o site oficial da Sony World Photography Awards.

Essa edição deixou claro: a fotografia segue sendo uma das formas mais urgentes e honestas de dialogar com o nosso tempo.

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