Confesso que, quando ouvi uns boatos de que a Nike podia dar adeus à CBF, minha reação foi um baita: como assim?! Pra mim, Nike e a seleção são tipo arroz e feijão, não dá pra separar. Aquele Swoosh já faz parte da Amarelinha, e duvido que alguém da minha geração consiga imaginar a camisa sem ele.
Se liga: essa parceria começou lá em 1996 e mudou tudo no marketing esportivo do futebol. Foi tipo um divisor de águas. Agora, com a renovação até 2038, a história continua – e, sinceramente, eu tô curioso pra ver o que vem por aí.
UMA DUPLA QUE FEZ HISTÓRIA – Essa união sempre foi sinônimo de grandeza. Quem lembra da campanha “Airport” na Copa de 98? Cinema! A Nike conseguiu transformar a seleção numa marca global, misturando a alegria do futebol arte com o poder do marketing.
E os caras entregaram: foram cinco Copas do Mundo com o Swoosh, incluindo o lendário penta de 2002, com Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo brilhando em campo – todos atletas da marca esportiva. Agora, com essa renovação, a Nike vai pagar 100 milhões de dólares por ano (faz as contas aí, mais de R$ 600 milhões), fora os extras que podem empurrar essa grana pra R$ 1 bilhão por ano. É o maior contrato da história da CBF e de seleções. Tá bom ou quer mais?
O PESO DOS BRASILEIROS PRA NIKE – A Nike sabe o valor que o talento brasileiro tem. Desde Ronaldo Fenômeno até o Neymar, passando pela rainha Marta e agora o Vini Jr., os brasileiros sempre foram protagonistas na narrativa da marca. E o Vini tá no auge, representando essa nova geração que vai além do futebol e invade a cultura global.
Pra reforçar o laço, a Nike trouxe de volta aquela Mercurial Vapor cromada de 2002 – a mesma que o Ronaldo usou pra levantar o caneco. Agora, é o Vini que vai desfilar com ela. Nostalgia e hype atual na mesma chuteira.
O “PERRENGUE” DA RENOVAÇÃO – Mas, olha, não foi fácil. A CBF, sabendo o quanto vale, recusou as primeiras ofertas da Nike. A adidas e PUMA tavam de olho, e até dava pra imaginar a PUMA (com o Neymar) ou, quem sabe, uma New Balance chegando de fininho.
Mas, vamos combinar: a adidas na nossa camisa Canarinho? Não dá né. Os caras patrocinam a seleção Argentina! E “na minha cabeça”, isso não faria sentido. No fim das contas, a Nike não podia perder a maior seleção do mundo. E com os números da empresa meio capengas nos últimos tempos, manter o Brasil era mais que importante – era questão de sobrevivência.
POR QUE FAZ SENTIDO MANTER ESSA PARCERIA – Pra Nike, o Brasil é mais do que um time. É cultura, emoção e, claro, uma baita vitrine global. Com a Copa de 2026 chegando e o Vini puxando a fila, eles têm a chance de reconquistar a torcida e, quem sabe, faturar com a galera mais jovem.
E pra CBF? Faz total sentido continuar com quem ajudou a construir essa imagem de potência global. Não é só grana; é história, é respeito, é visão de futuro.
Pra resumir: essa renovação não é só um contrato. É tipo uma promessa de que a Amarelinha vai continuar brilhando com o Swoosh no peito. E, sinceramente, ainda bem. Porque separar esses dois seria como tirar o charme da nossa camisa.
E você, o que acha? Será que essa dupla ainda tem muita história pra contar?
Opinião: Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da ¥AS 31.